Durante o processo, percebi três pontos em comum entre os usuários: a valorização da estética, experiência e do pertencimento. Utilizei essas três palavras-chave como diretrizes para criar o guia visual do projeto.
O visual dos discos é muito relevante, ao ponto de metade dos consumidores não se importar em ter um toca-discos. Portanto, o visual precisa ser apelativo para conseguir cativar esse público.
Os usuários buscam experiências únicas ao comprar discos físicos, valorizando o ritual de ler encartes e ouvir álbuns completos. O desafio é traduzir essa experiência para interfaces digitais, agregando valor ao produto.
O formato físico reflete exclusividade e valorização do álbum e do conceito dos artistas. Muitos o veem como apoio e conexão com seus ídolos, um comportamento de consumo a ser considerado na hora de estruturar os elementos visuais.
Fiz rapidamente uma logo para a loja e escolhi a cor azul para a mesma. A escolha do azul foi primeiramente pelo nome, mas também por remeter a calma, necessária para apreciar um álbum por inteiro.
A paleta foi baseada no azul selecionado anteriormente para o logo. Para complementar escolhi um amarelo (dourado), relacionando essa cor com os pontos de exclusividade e pertencimento. Depois escolhi algumas cores mais neutras para textos e seções, buscando equilíbrio e facilitando a implementação.
Para os títulos e headlines escolhi a Rubik Mono One, uma fonte sem serifa com os cantos levemente arredondados, remetendo a cartazes de shows antigos e letreiros. Para a tipografia de corpo e textos de suporte selecionei a tipografia Urbanist, que também é sem serifa e clean, com características de tipografias modernistas, relacionando e referenciando o auge do Jazz americano.